A Polícia Federal deflagrou, na manhã do dia 24, a Operação
Avantesma, com o objetivo de desarticular uma quadrilha que atuava nos estados
do Tocantins e Maranhão, utilizando-se de documentos fraudados em nome de
indígenas da etnia Guajajara.
Essa é uma ação da Força Tarefa Previdenciária do Estado
do Tocantins, composta pela Polícia Federal, pelo Ministério da Previdência
Social (MPS) e o Ministério Público Federal (MPF).
A PF cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, na cidade
de Palmas/TO e nos municípios de Barra do Corda, Grajaú, Imperatriz e Porto
Franco, no Maranhão. Participaram da operação 39 policiais federais e 3
servidores do MPS. A Procuradoria da República em Araguaína acompanha a
realização da operação.
A investigação teve início após a constatação de fraude
em 46 benefícios, na Agência de Previdência Social (APS) de Tocantinópolis.
Apurou-se que, de posse de documentos falsos, o grupo
criminoso conseguia os benefícios. Para isso, os envolvidos contavam com a
ajuda de um servidor do Fórum de Imperatriz e dois servidores do INSS.
Averiguou-se ainda que foram desviados mais de R$ 4
milhões da Previdência Social. Além disso, para cada benefício conseguido, os
acusados faziam um empréstimo consignado, sempre no teto máximo, causando um
prejuízo de quase R$ 1 milhão às instituições bancárias.
Os investigados responderão pelos crimes de peculato,
falsificação de documentos públicos e privados, formação de quadrilha e
corrupção ativa e passiva, tendo em vista a participação de servidores públicos
no grupo. Sendo condenados pela Justiça, deverão também ressarcir os cofres
públicos.
Fonte: realidadenatela.blogspot.com
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