Estreito é o
único município da região a ter um Plano de Municipal de Resíduos Sólidos
Em audiência
pública, realizada no último dia 12, a Prefeitura de Estreito, por meio da
Secretaria de Meio Ambiente, abriu discussão para a efetivação do Plano Municipal
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. O projeto foi apresentado pelo Engenheiro
Agrônomo, especializado em Segurança do trabalho, ambiental, logística e gestão
de pessoas, Flávio Santos, da Barros Engenharia. Ele destaca que dois pontos
são fundamentais para o sucesso do plano: a participação da sociedade nas
discussões e a formação dos consórcios intermunicipais.
Flávio destaca a
necessidade do envolvimento da população na coleta seletiva e na fiscalização
do serviço de limpeza urbana do Município enquanto os consórcios promovem
economia e condições de sustentabilidade do Plano.
João Resek
Junior, gerente local do Consórcio Estreito Energia (CESTE) elogiou o município
e disse que esse é o primeiro município visitado por ele que já está com equipes
de trabalho treinadas, equipadas com EPIs, coletes sinalizados, caminhão
coletor e aterro sanitário.
Estreito é o
único município da região a ter um Plano de Municipal de Resíduos Sólidos e, na
busca por parcerias para a criação do Consórcio, já conta com municípios como
São João do Paraíso. Lajeado Novo, Porto Franco e Campestre do Maranhão. Devem
participar, também, municípios do estado do Tocantins como Palmeiras, Nazaré,
Aguiarnópolis e Darcinópolis.
A secretaria de
Meio Ambiente de Estreito recentemente recebeu as visitas de secretários de
Meio Ambiente de municípios circunvizinhos interessados no consórcio, uma vez
que a aquisição de um aterro tem um custo elevado para a realidade dessa
região, sendo a melhor saída o compartilhamento, que tem sido incentivado pelo
governo Federal para a liberação de verbas.
A
responsabilidade compartilhada deve ser a realidade do poder público, sociedade
civil, empresas e ongs. Essas são responsáveis pela triagem dos resíduos
sólidos e úmidos antes do recolhimento
pela prefeitura. “A responsabilidade compartilhada é peça fundamental para o
sucesso do gerenciamento do aterro sanitário, para que, realmente, possa ir
para o aterro apenas o rejeito”, diz Brunno Ramoelc, secretário de Meio Ambiente
de Estreito.
O Aterro
Sanitário de Estreito foi concluído em 2012, não foi entregue logo e agora está
passando por reforma para ser entregue a atual gestão. Enquanto a reforma não é
concluída, o secretário de Meio Ambiente convida de forma especial os
municípios do entorno de Estreito a conhecerem as ações existentes, incluindo
Sindicato de Catadores de Associação de Reciclagem, buscando sugestões uma vez
que é preciso aprofundar as discussões em torno desse assunto.
Se depender da
participação popular o plano já é sucesso. O plenário da Câmara Municipal,
local da audiência esteve lotado e contou com as presenças do prefeito Cicero
Neco Morais, a presidente da Câmara, vereadora Mariana Leite, vereadores
Delfina, Elismar e Diney. A audiência foi conduzida pelo secretário de Meio
Ambiente de Estreito.
Uma nova
audiência está prevista acontecer para a aprovação do Projeto de Lei.
Lenir Silva
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