quarta-feira, 15 de agosto de 2012

SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO AFIRMA QUE O MARANHÃO ENFRENTA A PIOR ESTIAGEM DOS ÚLTIMOS ANOS



Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados no início do mês pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apontam que o Maranhão terá este ano uma safra de grãos 9,8% a menos do que a de 2011. Em julho, quando foram divulgados os números de junho, a projeção daria uma colheita positiva em comparação ao ano anterior, ou seja, 3.176.005 toneladas contra 3.006.232 da safra passada. Porém os novos estudos de campo projetam uma colheita de 2.863.941 toneladas.
 
Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, o desempenho negativo é consequência da estiagem que o Maranhão enfrenta que vem sendo considerada por especialistas como a pior dos últimos anos.  Ainda de acordo com ele, por falta de chuvas, a área de plantio foi diminuída e a cultura mais afetada foi a de arroz, com uma colheita prevista de cerca de 467 mil toneladas, acarretando perda da 3ª posição no ranking nacional de maior produtor de arroz para o estado do Mato Grosso e ficando agora em 4º lugar.

Até o momento, são 56 os municípios em estado de emergência decretado pela governadora Roseana Sarney e 12 estão na lista para serem reconhecidos pelo governo federal como estado de calamidade. As regiões norte e leste do estado foram as mais atingidas. "Todo mundo sabe que chove no Maranhão até o meio do ano. Ninguém estava preparado para uma escassez tão grande de água em nosso estado, mas com ajuda estadual e federal podemos amenizar os problemas das famílias atingidas e nos programar para, se ocorrer novamente, estarmos preparados para essa falta de chuvas", completou.

Entretanto, nem tudo são más notícias, algumas colheitas não foram atingidas, como é o caso da soja. Este ano deverão ser colhidas cerca de 1,6 milhão de toneladas contra 1.571.418 da safra de 2011. Outra colheita que demonstrará crescimento nesse ano é a de cana-de-açúcar, que terá um aumento de aproximadamente 17%, com uma colheita de aproximadamente 3 milhões de toneladas.

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